Clikando – A dor da derrota

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Um relato de paixão, amor, ilusão e desilusão com o Clube Atlético Taquaritinga.

Desde o último sábado, 16 de setembro, uma sensação de angústia e desânimo parece ter tomado conta não apenas de mim, mas de muitos torcedores do Clube Atlético Taquaritinga (CAT). É como se algo essencial estivesse faltando, como se o desfecho da partida daquele sábado fosse a última peça que faltava para completar um quebra-cabeça perfeito, o ápice de um maravilhoso campeonato que nosso time vinha realizando.

No início do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, como é comum, poucos torcedores apareciam para apoiar o CAT. No entanto, ano após ano, eu estava lá, na primeira partida no Estádio Dr. Adail Nunes da Silva, carinhosamente conhecido como Taquarão, apoiando o glorioso “Leão da Araraquarense”. Conforme o campeonato avançava, fui construindo um grupo de amigos e fazendo novas amizades, todos compartilhando da mesma paixão e entusiasmo a cada jogo do CAT.

Agora a expectativa é que em 2024 estejamos juntos novamente na torcida pelo CAT

Embora eu não seja membro de uma torcida organizada, não posso deixar de mencionar a incrível energia e festa proporcionada pelos membros da Torcida Jovem Garra do Leão. De onde eu estava, muitas vezes me juntava aos cânticos, gritando junto o nome do CAT. A empolgação com a brilhante campanha foi tanta que até viajamos para a cidade de Catanduva para apoiar o nosso CAT na primeira partida das semifinais, celebrando a vitória que nos aproximava do sonho de deixar esta série ingrata.

Durante a semana que antecedeu a partida do último sábado, Taquaritinga estava em festa, irradiando alegria, mesmo com todas as adversidades causadas pelos atuais ocupantes da prefeitura. A cidade estava vestida nas cores do CAT, com o vermelho, preto e verde em cada canto. Essas cores eram vistas nos bares, esquinas, escolas e clubes de lazer.

Confesso que, naquele momento, fui mais torcedor do que jornalista, e passei a semana pensando sobre o que falar durante a transmissão ao vivo que faria pelas redes sociais do jornal. Em casa, já havia avisado minha esposa que, se avançássemos para a final, iríamos todos para a passeata e que não haveria hora para voltar.

No entanto, o sonho se transformou em pesadelo. Mais de 7 mil pessoas, entre pagantes e não pagantes, estiveram presentes no Taquarão para o jogo de volta, acreditando que a vitória fora de casa seria suficiente para alcançar nosso objetivo maior. Mas não foi o caso. Como em tantas outras vezes, a alegria se transformou em tristeza, e a esperança se tornou dor.

A sensação que compartilho aqui, tenho certeza, é a mesma que muitos torcedores do CAT estão sentindo na cidade. Agora, o que nos resta é juntar os cacos e unir forças com a diretoria do CAT para que, em 2024, possamos finalmente realizar nosso sonho maior: o acesso para a série A3. A paixão e a dedicação dos torcedores permanecem inabaláveis, e é isso que nos impulsiona a continuar apoiando nosso amado Clube Atlético Taquaritinga, independentemente dos desafios que enfrentamos no caminho.

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